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20.1.08

Os Filhos de Phydias (II) CAROL




Quando conheci Carolzinha, ela tinha um ano e meio. Filha da Elaine e do Rogério, por certas cirscuntâncias da vida, acabou sendo "minha filha" também. Nós nos reunimos como família quando Elaine e Rogério se separaram e, por coincidência Hilza Maria (minha ex), me deu as contas exatamente na mesma época e foi hibernar com um americano nas montanhas nevadas de Vermont. (Para entender a história completa, compre o livro De Quissamã a Hollywood, escrito por este locutor que vos fala!)
Como preferi ficar morando e azarando na ensolarada Flórida, próximo às praias de Miami, acabei conhecendo melhor a solitária Elaine, uma dessas mulheres únicas, cujas cópias já não se produzem muitas hoje em dia. Deve ser porque alguns pais e mães esqueceram a "receita" aplicada nos anos 60, quando a poderosa nasceu.
Ficamos amigos, o aconchego acabou rolando e fomos morar juntos. Claro, a Carolzinha veio a tiracolo, com aqueles seus lindos cabelos cacheados e sua indagação constante, peculiar aos "toddlers" que se separam de algum dos pais e acabam tendo a surpresa infantil de se perguntarem "o que é que estou fazendo aqui e, afinal, quem é esse cara que agora dorme com a minha mãe?".
Fez parte da nossa primeira experiência como steps, (step é o prefixo que se dá, em inglês, a alguém que se torna nosso parente: ela passou a ser minha stepdaughter e eu, seu stepfather), levá-la à escolinha, passear com ela pelo condomínio e ainda fazer seu shake da Herbalife todas as manhãs. Pouco a pouco, fomos nos conhecendo melhor, eu sempre deixando claro para ela que eu era como se fosse seu melhor amigo, depois de seu pai Rogério, profissional de vendas e que resolveu concentrar-se na cidade de Rio das Ostras; na minha opinião, uma das melhores alternativas para quem enche o saco de viver nos EUA.
Sempre deixei claro que nossa relação jamais poderia substituir a do seu verdadeiro pai, portanto, passei a ser seu instrutor para alguns filminhos da Disney, na piscina dando-lhe algumas dicas para se tonar uma boa nadadora, mais tarde nos joguinhos eletrônicos e mais recentemente, (pasmem!, o tempo voa) tive a oportunidade de dar-lhe a primeira lição de trânsito, pois ela – a melhor aluna de sua classe – já tirou a carteira de motorista.
Apesar de algumas vezes ficar nervosa com os deadlines de seus intermináveis homeworks, para os quais sempre pede minha ajuda, Carol Loretto-Movschowitz (Barbosa é um nome chinfrim perto de um Loretto-Movschowitz, não acham?, por isso nunca exigi que ela mudasse seu last name) é uma "filha" que amo muito, uma menina que sempre desejei ter. Papai do céu me mandou 2 garotos – O Nick vcs já conhecem, porque está neste blog, e o Fred, o mais jovenzinho, vem na próxima semana aqui para a página). Carol, que veio adoçar a minha vida, considero até mais como uma filha. Minha amiga, companheira, dedicadíssima aos estudos e que deseja ser uma profissional do CSI, ou Astronauta ou Desenhista Industrial. Aonde quer que ela queira ir, lá chegará, tenho certeza. E que assim seja!






Na primeira foto, Carol quando toddler, saudando o por do sol em Lake Emerald
Na segunda, mostra, orgulhosa, seu diploma de Middle School
Na terceira, me deu a oportunidade de aparecer com ela, a beldade, numa praia em Marco Island