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31.3.10

"Jesus como um homem bom" e "um Cristo canalha".

Romance sobre gêmeo de Jesus vai irritar os cristãos!

O autor desafia dogmas da igreja num livro

"Ninguém tem de ler este livro... e ninguém tem o direito de me fazer parar de escrever este livro”.

Só podia ter acontecido mesmo na Inglaterra. O célebre autor britânico Philip Pullman está se arricando a ofender os cristãos com o seu mais recente livro, um relato ficcional de "Jesus como um homem bom" e "um Cristo canalha".

O cara é ateu confesso e faz um ataque controverso sobre a religião organizada em seu enorme sucesso, uma trilogia de nome "His Dark Materials". Mas "Jesus como um homem bom" e "um Cristo canalha" é uma exploração muito mais direta dos fundamentos do cristianismo e da Igreja, bem como uma análise do fascínio e poder de contar histórias.

No romance, Jesus tem um irmão gêmeo chamado de Cristo, que secretamente registra, maquia e embeleza os ensinamentos de seu irmão.

No livro, Cristo é seduzido a trair Jesus por um estranho que quer usar o pregador controverso e suas crenças, como um ponto focal para uma nova religião, que será preservada e controlada por um corpo poderoso e rico chamado A Igreja.

Cristo é atraído pela idéia de embelezar e manipular a verdade, ao mesmo tempo ameaçando minar a realização das crenças mais fundamentais em Jesus.

"Esta é a tragédia", reflete Cristo no final do romance. "Sem história, não haverá nenhuma igreja, e sem a igreja, Jesus vai ser esquecido."

"Eu sou um ateu”, disse o autor. A diferença entre Jesus e Cristo na minha história é que Jesus é real e Cristo, uma ficção ", acrescentou.

Ele não achou difícil "encontrar uma explicação que pode ter feito funcionar, de duas formas, a maioria dos milagres", disse acrescentando que as “histórias da ressurreição de Jesus deixaram um grande espaço para a especulação do que aconteceu há mais de 2000 anos”.

"Jesus como um homem bom" e "um Cristo canalha"será lançado agora em abril pela editora londrina Canongate, como parte de sua série denominada “mitos”. Tanto em Quissamã quanto em Carapebus o livro deverá ser proibido!
Mas, este blog recebeu um chamado de uma antiga raposa já sem pelos, residente em Macaé, que nos disse já ter contratado um tradutor do inglês, pois quer ser a primeira a ler o livro na cidade antes de todo mundo. Na verdade, leitores, ela não vai "ler", porque de inglês não entende nada. Ela vai mesmo é "ouvir"... a tradução em português! Só pode ser porque é muito cristã!
Aleluia!

21.3.10

Jesse James do Século XXI


Mandante de assassinato pega a perpétua nos EUA.

Ele havia fugido para o Brasil e aqui ficou durante vários anos....

Jesse James Hollywood, condenado à prisão perpétua pela execução de Nicholas Markowitz.


Com esse nome bem sutil, Jesse James Hollywood parece que conseguiu a notoriedade que o peso de seu nome evidencia. O galã, depois de ter sua vida inspirada para a produção de um filme Hollywoodiano (Alpha Dog), foi preso em Saquarema, litoral norte do Estado do Rio de Janeiro e levado de volta para o estado da Califórnia.

Entretanto, o verdadeiro Jesse James, para os que não conhecem ou não se lembram dos filmes, nascido Jesse Woodson James, no Condado de Clay, em 5 de setembro de 1847 em Saint Joseph, Missouri, foi um fora-da-lei do Velho Oeste americano. Conhecido por seus assassinatos, roubos e assaltos a bancos, seu primeiro crime se deu quando tinha apenas 14 anos de idade.

O novo Jesse, que no Brasil passou a ser conhecido como Michael, foi batizado em homenagem ao notório bandido do Século XIX e ganhou o sobrenome Hollywood, do pai. Mr. Jack deve ter previsto que o filho, algum dia, seria ainda mais famoso do que seu antecessor, que também inspirou filmes de Bang Bang nas interpretações de Tyrone Power em 1939 e, mais recentemente, numa produção estrelada por Brad Pitt.


O verdadeiro Jesse James







"Alpha Dog" o colocou mais ainda em evidência, pois o filme, inspirado em sua vida de traficante e líder de uma gang perigosa em Santa Bárbara, na Califórnia, teve até Bruce Willis, Sharon Stone e o cantor Justin Timberlake no elenco.

Finalmente, ele foi condenado, no Tribunal Superior daquela cidade, em 5 de fevereiro de 2010, à prisão perpétua pelo rapto e assassínio do jovem Nick Markowitz. O juiz confirmou a pena, sem possibilidade de libertação condicional, recomendada por um júri em julho do ano passado.

Jesse, por pouco, não é companheiro de Ryan Hoyt na prisão de San Quentin, aonde Ryan aguarda a ordem para receber uma injeção letal por ter desferido nove tiros em Nick e o enterrado numa cova rasa nas montanhas de Santa Barbara. Para ele, é só uma questão de tempo.

Segundo a promotoria, o menino, de apenas 15 anos, teria sido libertado de seu cativeiro num motel pelos outros comparsas, mas Ryan optou em matá-lo, para ganhar o respeito de Jesse James. O meio-irmão de Nick estava supostamente em dívida com Jesse por causa de drogas, o que deu início a todo o drama.

Jesse James fugiu para o Brasil, depois de passar
pelo Canadá, aonde comprou identidade falsa

O fiscal do condado, Joshua Lynn, qualificou o acusado de "covarde impiedoso", segundo o jornal "Los Angeles Times" e afirmou que Jesse planejou a morte de Markowitz.

A vítima foi sequestrada em 2000, levada a um caminho afastado em Santa Bárbara, golpeada na cabeça com uma pá e enterrada após receber os nove tiros. Para a promotoria, Jesse atuou como um chefe que "dava as ordens" e comandou a execução. Outras quatro pessoas já foram julgadas pelo crime e Ryan Hoyt foi condenado à morte.

Após o assassinato, Jesse conseguiu fugir para o Brasil onde viveu ilegalmente durante alguns anos até que foi finalmente capturado, em 2005.

A história de Jesse James Hollywood acabou fazendo honra a seu nome. O filme "Alpha Dog", dirigido por Nick Cassavetes mostra como Jesse se tornou a pessoa mais jovem a aparecer na lista dos mais procurados do FBI.

Meu marido é Jesse James Hollywood

O americano, que era procurado pelo FBI (Polícia Federal dos EUA) havia cinco anos, foi preso em Saquarema, RJ. Policiais da Delegacia de Polícia de Imigração o deportaram, acatando decisão da Justiça Federal que afirmou que ele "encontrava-se em situação irregular no Brasil, sem qualquer documento necessário a seu ingresso em território nacional, destacando inclusive que, para melhor circulação neste país, utilizava-se de cópia de documento de identidade que o declarava como natural do Rio de Janeiro". Jesse fugiu para o Rio depois da prisão e condenação de seus comparsas, nos Estados Unidos.

No Brasil, conheceu Marcia Reis que, em seu contundente relato à revista Nova, afirmou: "Descobri que havia me entregado de corpo e alma a um foragido da Justiça americana da pior forma. Nos dirigimos ao Lake's Shopping, no centro de Saquarema, onde funciona a rodoviária local, para aguardar uma suposta visita que chegaria dos Estados Unidos. Foi quando uma agente feminina disfarçada se aproximou de nós - tardiamente, Mike descobriu que se tratava de uma armadilha. Na mesma hora, vários policiais se aproximaram, deram a ele voz de prisão e me disseram seu verdadeiro nome, Jesse James Hollywood, ninguém menos que um dos dez criminosos mais procurados no mundo todo".

Marcia Reis, vítima de um amor bandido, contou sua história à revista, e talvez esteja aguardando algum produtor cinematográfico brasileiro levar sua história de amor a "Hollywood". Beta Dog?

Fontes: Los Angeles Times e revista Nova