Coconut Creek, 16 de Janeiro de 2007
Milbs tem cobrado meu blog, no qual não apareço desde 31 de Dezembro de 2006. Mas é que o ano prá mim ainda não começou. Sinto-em em refação, refazenda ou refazendo lei lá o que perdido na primeira década deste século XXI. Tentando me achar.
Parecia-me que jamais o veria. Quando era pequeno, o Século XXI aparecia em filmes de Flash Gordon, Dr. Silvana e Capitão Marvel, como também nos incríveis Metrópolis, de Fritz Lang e Fahreneit 451, este inspirado na ficção de Ray Bradbury. Mais tarde, o que mais me impressionou foi 2001, Uma Odisséia no Espaço. Sem esquecer do frenesi e da música de Blade Runner.
Acho que assistí Metrópolis pela primeira vez nos anos 50 em algum cinema poeira de Campos dos Goyatacazes e mais tarde, nas sessões intelectuais da Cinemateca do MAM, no Rio. No filme, o ano é o de 2026. Esse ano parecia muito longe para a minha imaginação da época e agora vejo que só faltam meros 19 anos para chegarmos lá. Digo chegarmos, se eu tiver a sorte que venho tendo e sobreviver a mais alguns terremotos, tsunamis e furacões, permanecer saudável, porque convenhamos, terei, então, 79 anos de idade.
Bateu o zunido do pensamento positivo. Nos primeiros 15 dias do ano, nesse 2007 dos meus Sessenta, resolví que teria que sair de novo da concha e por isso resolvi dar uma volta pelo Norte, vivenciar o frio gelado de New Hampshire e comer um delicioso jantar no North Side de Boston. Agora, de volta em meu bunker do Brejo do Coqueiro, começo a clarear o pensamento e me dedicar a preparar o ano, finalmente. Ano do Porco de Fogo. Sugiro que pesquisem a delícia que os chineses predizem para 2007.
Preciso me preparar psicológicamente para finalmente dar uma crescida. Como, não sei ainda. Mas logo terei a solução. E vocês serão os primeiros a saber.
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