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12.1.09

Nos bastidores do Cirque du Soleil



ASSISTAM: http://www.cirquedusoleil.com/world/es/es/index.asp

Fonte: Wikipedia



Jérôme Savary nasceu em Buenos Aires em 27 de Junho de 1942. Ainda atua como diretor e ator de teatro na França. O seu trabalho democratizou e abriu espaço para o teatro musical francês. Ele reinventou um mix de gêneros tão próximos e tão distantes como ópera, opereta e comédia musical num só espetáculo circense, onde havia palhaços, acrobatas, trapezistas, cantores, malabaristas, contorcionistas e o chamou de Le Grand Magic Circus. Precursor do Cirque? 
Seu pai era escritor e sua mãe, era filha de Frank W. Higgins, governador do Estado de New York entre 1905 e 1907. Savary foi morar em Paris ainda bem jovem. Lá, estudou música com Maurice Martenot, e na École Nationale Supérieure des Arts Décoratifs. Aos dezenove anos, mudou-se para New York, onde se associou aos gênios de Lenny Bruce, Jack Kerouac, Allen Ginsberg, Count Basie e Thelonious Monk. Em  1962, voltou à Argentina para completar o serviço militar obrigatório, mas dedicou-se também a ilustrar dicionários e a desenhar cartoons. Quando voltou a Paris em 1965, Jerôme criou a sua própria companhia teatral, "Le Grand Magic Circus". Ele dirigiu espetáculos famosos como Cabaret, Rigoletto, O Barbeiro de Sevilha e muitos outros. 
Mas, porque ir lá no fundo do baú, reavivar a memória em cima de Jérôme e sua troupe bem descontraída do Grand Magic Circus?

Do Magic Circus à Opera Cômica – teria ele influenciado os “high heeled” de Quebec e o Cirque du Soleil?

É que esse locutor que vos fala (a seus 17 leitores e ouvintes) desconfia grandemente que o Cirque du Soleil nasceu das idéias de Jerôme Savary.  Sim, o Cirque nasceu em Quebec e seu ancestral era um grupo que se denominava High Heeled, que eram artistas de rua. Eles apresentavam suas performances a troco de moedas e algumas notas.  
Foi fundado em Quebec (em 1984) por dois ex-artistas de rua, Guy Laliberté e Daniel Gauthier, em resposta a um apelo feito pelo Commissariat Général Aux Célébrations 1534-1984 do governo de Quebec, sobre a comemoração do 450º aniversário da descoberta do Canadá pelo explorador francês Jacques Cartier (1491-1557). Em 2000, Guy Laliberté comprou a parte do circo referente a Gauthier, que deixou a companhia e agora é dono da área de ski Le Massif, no rio St. Lawrence em Quebec. Atualmente o Cirque du Soleil é dirigido por Guy Laliberté, proprietário de 95% do patrimônio do Cirque e na lista de bilionários da revista Forbes. 
Le Grand Tour du Cirque du Soleil fez enorme sucesso em 1984, e após dois anos de fundação, Laliberté contou com a ajuda de Guy Caron, do National Circus School, para recriar a arte circense de modo particular. Cada espetáculo do Cirque du Soleil é a síntese da inovação do circo, contando com enredo, cenário e vestuário próprios, bem como música ao vivo durante as apresentações. De 1990 a 2000, o Cirque expandiu rapidamente, passando de um show com 73 artistas em 1984, para mais de 3.500 empregados, em mais de 40 países, com 15 espetáculos apresentados simultaneamente e lucro anual estimado em US$ 600 milhões. 
As criações do Cirque du Soleil já ganharam diversas premiações, tais como Bambi, Rose d'Or, Gemini e o Emmy. Em 2004, a Interbrand consultoria classificou o nome Cirque du Soleil como o 22º nome de maior impacto global.
O Cirque du Soleil apresentou o espetáculo "Saltimbanco" no Brasil em Agosto de 2006. Pela primeira vez no país, a companhia canadense escolheu um de seus espetáculos mais famosos para mostrar ao público de São Paulo e Rio de Janeiro.
Segundo a organização do evento, a trupe, que tem espetáculos encenados em todo o mundo, demorou para ir ao Brasil devido à falta de patrocínio. A estrutura, de acordo com a direção do espetáculo, é muito custosa: são 51 artistas, além de toda a equipe técnica. "Para cada artista, precisamos de cerca quatro técnicos", disse Matthews Jessner, diretor artístico do grupo. O equipamento - que inclui a tenda, de 50 metros - pesa cerca de 150 toneladas e viajou de Buenos Aires para São Paulo de carreta.
O Cirque du Soleil tem sido descrito como um "circo moderno" cheio de histórias e performances estonteantes, mas os shows não utilizam animais. Há vários espetáculos rodando o mundo e outros fixos em cidades como Orlando e Las Vegas (EUA).
Os números sofrem influência do teatro mambembe, do próprio mundo circense, da ópera (ops, mais sinais de Jérôme por aqui), do balé e do rock. O espetáculo começa através de um conceito criativo, geralmente com elementos de uma história central, aliada ao desenvolvimento do design do show e a seleção de um compositor para a música. Há contorcionismo, malabarismo, palhaços e trapezistas, todos com roupas coloridas e maquiagens. Demonstra traços medievais e barrocos. Os shows fazem uso de música ao vivo, a língua falada durante o espetáculo é o "Cirquish", um dialeto imaginário criado pela companhia. A trupe do circo é hoje membro da Calçada da Fama do Canadá.
Suas performances disponibilizam-se em DVDs e CDs e estão sempre com espetáculos em toda parte do planeta.
Um dos shows mais famosos do Cirque é o Alegria, cuja música tema é Querer, um tango. Seria tudo isso (Buenos Aires, Querer, uma homenagem silenciosa ao criador do Le Grand Magic Circus, Jérôme Savary?)
E quando ouço Querer no Laptop, fico imaginando a carinha do Jullius quando entregou à minha flor girassol um presente, o CD com os melhores momentos musicais desse grupo, que já faz parte de nossa rotina. 

PS: as fotos são dos shows SALTIMBANCOS e O


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