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31.12.07

Os filhos de Phydias/ 1 - Nicholas





1 - Phydias e NICK - Em West Los Angeles, 1982, divulgando o PT e vendo o Nick crescer.
2- Nick com Jessica, a noiva, anunciando o casamento em 2008

Quando nasceu, Nicholas trouxe muita alegria para mim e para a Hilza. Afinal, ela teve a coragem de ter um filho nascido no exterior, longe da família, contando somente comigo e alguns poucos amigos.

Flashback
Corria o ano de 1981. Fomos passar uma temporada em Los Angeles. Eu tinha deixado para trás um relativo sucesso como Diretor de Produção de filmes de Longas Metragens, Produtor de filmes comerciais, além de uma temporada, no inicio dos anos 70, como aprendiz na TV Globo do Rio de Janeiro. Eu tinha conhecido a Hilza em 1980. Foi um amor meio conturbado, como alguns dos leitores desse blog poderão acompanhar através do livro De Quissamã a Hollywood, a ser lançado em 2008, em Macaé.
Após um hiato em nosso relacionamento, reatamos à distância. Ela se encontrava em Barcelona e estava infeliz. Penso que a decisão de fazer a viagem triangular Barcelona-Rio-Los Angeles era puro amor, como também pela curiosidade que ambos tínhamos, de descobrir o porque de nosso fascínio com Hollywood.
Ficamos "morando juntos" e logo nos consideramos casados, embora eu me sentisse constrangido (sem admitir de imediato), pela minha falta de honestidade com a namorada que tinha deixado para trás, em Macaé.
Não deu outra. Ela engravidou. Depois de muitas considerações pessoais e profissionais, decidimos que a criança nasceria em Santa Monica, na Califórnia. E com uma parteira ajudando em todo o pré e pós- parto. Frequentamos escolinha de grávida juntos, ela mostrava feliz a barrigona que carregava para lá e para cá. Hilzinha teve um filho americano!

Dezembro de 2007 – Nicholas tem 25 anos, é funcionário do governo americano e anunciou que se casará em Outubro de 2008. Depois de uma longa temporada na US Navy, o que nos deixou de cabelo em pé nesses anos de guerra no Iraque, agora está em treinamento na Georgia e a partir de 15 de Fevereiro, estará morando em New Orleans. Sem ter que participar de nenhuma guerra, deixando mais tranquilos os familiares, amigos e primas de Macaé.

OBS: A moça da careta lá em cima é sua noiva, Jessica. Vão se casar na Pousada dos pais dela, na Carolina do Norte.

Sigam lendo o blog, pois em alguns dias conhecerão a Carol e o Frederico.




9.12.07

NEGÓCIOS PELA INTERNET



Calcula-se que já sejam cerca de 700 milhões de pessoas em todo o mundo que tem acesso à Internet e, em 2008, o comércio global pela Web deverá alcançar 10 trilhões de dólares!
O Brasil é o 6º maior país do mundo em uso da Internet, tendo, em junho de 2007, 20 milhões de usuários, dos quais 8 milhões acessam a Internet pelo menos uma vez por semana, o que faz do Brasil líder na América Latina, seguido pelo México e Argentina. Dentre os usuários de Internet, 9,8 milhões tem seu próprio PC em casa, 54% são homens e 72% são das classes sócio-econômicas A e B. Em 2005, 20% dos usuários de Internet compraram alguma coisa via comércio eletrônico e as decisões de comprar pela Internet são fomentadas principalmente pelo boca a boca (98%).
Como você pode participar dessas empolgantes oportunidades de comércio eletrônico, que estão varrendo o mundo, e abocanhar a sua fatia desse bolo eletrônico? Até agora, apenas empresas capazes de investir grandes quantidades de dinheiro para desenvolver e sustentar negócios "ponto.com" têm sido capazes de tirar vantagem dos milhões de dólares que fluem pela Internet.
De várias maneiras, a Internet é a própria essência do marketing de rede. A Internet está rapidamente tornando-se o meio mais eficaz para ligar pessoas a produtos, serviços, idéias e a outras pessoas no mundo todo. Uma companhia de marketing de rede verdadeiramente global, permite que a partir de sua casa, um distribuidor tenha sua loja virtual global e crie uma organização de vendas internacional, sem necessidade de qualquer aquisição de patrimônio num determinado país onde a companhia está presente, ou seja não é necessário escritório, nem funcionários, sua aquisição se restringe apenas aos consumidores, seja através de suas vendas, seja através das vendas de seus distribuidores arregimentados naquele país.
Sistema de comunicação global, apoio para vendas, infra-estrutura para distribuição, tudo é fornecido pela sua empresa de marketing de rede, e não importa quão complexa seja a sua rede de distribuidores internacionais ao redor do mundo, você receberá comissão sobre todo o volume de negócio de sua organização.
O primeiro passo para participar desta oportunidade é a escolha da empresa de marketing de rede que você vai se associar. Esta é uma parte crucial, pois disto depende todo o resto de seu trabalho.
(Phydias Barbosa pratica o marketing de rede há quase 20 anos. Isso tem lhe dado a oportunidade de viver em diversas cidades diferentes e em outros países. "O sistema de distribuição dos produtos da empresa que represento facilitou a minha vida. Além de tudo, tenho mais tempo para ficar junto à família".)


Para contatos, escrevam para phydiasb@hotmail.com


3.12.07

Terroristas e traficantes entram nos EUA através de túnel no México



Objetivo era atacar o Forte Huachaca, base militar próxima a Tucson, no Arizona.





De acordo com notícia publicada no Washington Times, de 26 de Novembro, 60 terroristas Iraquianos e Afegães, armados com lançadores de granadas e mísseis terra-ar soviéticos, foram contrabandeados para os EUA através de túneis subterrâneos. O incidente teria acontecido no último mês de Maio.
Ajudados por traficantes mexicanos, os terroristas poderiam ter arrasado com o centro de treinamento anti-terrorista, que agrupa 12 mil trabalhadores, muitos reminiscentes do atentado contra o Pentágono, no 11 de Setembro de 2001.
Numa tentativa de acabar com situações similares, os três executivos principais do Grupo Minutemen, de Defesa Civil, têm participado de entrevistas em vários talk-shows, conclamando os americanos para forçar legisladores em Washington a fim de tomarem uma decisão radical na construção imediata da Cerca da Fronteira. A construção já foi autorizada e o objetivo é posicionar a Guarda Nacional de volta às fronteiras.
Voluntários do Minutemen têm denunciado aos legisladores estaduais e federais, da necessidade da segurança nas fronteiras no sentido de prevenir possíveis ataques terroristas, similiares aos descritos na mídia, tanto quanto acabar definitivamente com o tráfico de drogas e de sexo, que rotineiramente ocorre através das fronteiras desprotegidas.
O presidente do Grupo, Chris Simcox, afirmou num dos talk-shows que a falha do governo na proteção da fronteira é patética. "Agora que sabemos dessa recente infiltração em nosso território desprotegido, que pode levar a novos ataques terroristas, chamamos a todos os cidadãos americanos para se levantarem e pressionarem o governo, para que as fronteiras estejam protegidas antes do Natal. Os americanos merecem passar as festas com suas famílias com um razoável sentimento de segurança, livres de catástrofes e acidentes violentos."
Durante anos, o grupo denominado Minutemen e agentes de fronteiras americanas, assim como residentes dos estados fronteiriços têm notificado à nação americana o estado frágil das fronteiras. "Terroristas, traficantes, contrabandistas, membros de gangues, como a MS-13 e um grande número de indivíduos com passados não muito recomendáveis, como assaltantes e assassinos, têm passado pela fronteira e o governo tem sido muito irresponsável; por isso, continuaremos a colaborar com a Polícia da Fronteira nessa monitoração; não queremos que planos terroristas, como o que foi planejado para o Fort Huachuca se tornem realidade", comentou o presidente do grupo, Chris Simcox, durante um talk-show no Arizona.

25.11.07

Cheerleaders: Essa idéia no Brasil não pega?



















Quando sou "obrigado" pelas suaves imposições familiares, a sair de casa aqui no Brejo do Coqueiro para ir a Miami ou outra cidade da Flórida para assistir a algum desses jogos desses esportes americanos com os quais não fui criado na infância, fico pensando sómente no prêmio de consolação: Ver as cheerleaders dançarem e executarem seus números de acrobacia. Que em geral são muito fracos, com poucas exceções. Mas que a maioria delas é muito gostosa e deixa velhotes como eu babando, não resta a menor dúvida. Com minha câmera indiscreta, mostro pra vocês algumas delas. No último jogo do Miami Dolphins, vejam o que vi:













































































O Peru do Bush

Esse tal de Thanksgiving só serve mesmo para todo o povo americano se entupir de perú. Tem uns que gostam da trolha que o Presidente Bush lhes enfiou, por conta da falta de dinheiro no país, já que diversos trilhões de dólares serviram para financiar a guerra do Iraque.
Serve também para que todos caiam na gandaia das compras a preços de banana. É que as lojas querem desovar produtos antigos e ficam loucas para remarcar os preços para aproveitar a correria de novo durante o período de compras do Natal. A mentira americana serve para todos. E o brasileiro, que já não gosta de uma liquidação, também entrou na fila dos Malls a partir da Meia Noite de Quarta Feira, dia anterior ao Ação de Graças. Muitas surpresas nos produtos remarcados. E quem chegou às quatro da manhã chegou tarde. Êta trem bão sô, esse tal de gastar os valadóres. E toma de eletrônicos.

INFLAÇÃO NO SUL DA FLÓRIDA É A MAIOR DO PAÍS

DEU....No AcheiUSA.com

Região de Miami-Fort Lauderdale registrou alta de preços na faixa de 5% ao ano

Os moradores do sul da Flórida já sabiam, pois a cada ida ao supermercado ou ao shopping a conta era sempre maior: a alta de preços em Miami e Fort Lauderdale, registrada pelo Bureau of Labor Statistics, órgão do governo federal, foi superior a 5% nos últimos doze meses.
O índice, calculado entre novembro de 2006 e outubro de 2007, representa o maior entre as regiões metropolitanas de todo o país e está bem acima da média nacional, que foi de 3,5%.Os principais responsáveis pela inflação foram os alimentos, tarifas de energia, moradia e transporte, segundo a economista Karen Ransom, do Bureau of Labor Statistics.
Em alguns casos, ela acrescenta, o sul da Flórida registrou aumentos de preços quase duas vezes maior do que outros lugares. Os custos com moradia, por exemplo, que aqui ficaram na faixa de 6,1%, ficaram em 3,1% no resto do país – quase a metade. A gasolina na nossa região sofreu reajustes 30% acima da média nacional. Com relação à alimentação, a taxa de inflação foi de 1% só nos meses de setembro e outubro.
As estatísticas de Miami/Fort Lauderdale superaram as de todas as outras grandes cidades, mesmo aquelas que eram consideradas de custo de vida mais alto, como Atlanta (4,8%), Chicago (4,7%) e New York (3,1%).O resultado da pesquisa derrubou os índices da bolsa de valores – queda de 120 pontos percentuais na quarta-feira. Os especialistas também estão preocupados com o efeito desses números e da alta do preço do petróleo na confiança do consumidor, especialmente em época de feriado de Thanksgiving e do Natal.
A expectativa dos investidores é pelo corte de juros por parte do Federal Reserve, o banco central norte-americano, para não causar danos ainda maiores à economia. A seguir, alguns índices divulgados pelo Bureau:- Gasolina aumentou 1,4% em outubro- Tarifas de energia subiram 12,3% nos últimos 12 meses, bem acima dos 2,9% registrados no ano anterior.- Preços dos alimentos pularam 5,5% entre novembro de 2006 e outubro de 2007, mais do dobro do que o período anterior.

(Gentilmente compilado do site ACHEIUSA.COM/ Leia...

6.8.07

À sombra dos sonhos ideais (II)


O que é o Marketing de Rede?


Nesta era de mudanças radicais, negócios instáveis, desemprego crescente e situação econômica obscura, há com certeza um empreendimento que está crescendo a uma velocidade avassaladora. Você conhece o sistema de distribuição do século 21?
Esta oportunidade de negócios, da nova era, é uma oportunidade para as muitas pessoas que estão em busca de inovação na forma de fazer negócios e desejam ter a possibilidade de realização pessoal.

Essencialmente, Marketing de Rede é uma forma de fazer os produtos e serviços chegarem diretamente aos consumidores sem intermediários e sem os custos das gigantescas campanhas publicitárias, por meio de uma estrutura disposta em camadas de distribuidores independentes. Por ser um método de marketing onde estes distribuidores independentes, além de poderem vender, podem também patrocinar outros distribuidores independentes e obter comissões de vendas efetuadas por estes patrocinados, você cria uma organização de distribuidores independentes que podem multiplicar de forma exponencial as suas comissões de vendas, uma forma poderosa de alavancagem de negócios sem necessidade de novos e altos investimentos, além disso estes mesmos distribuidores independentes continuam a vender e patrocinar, muito tempo depois que você resolver parar as atividades, mantendo-lhe uma renda residual e alavancada.

É preciso muito trabalho árduo, esforço persistente para construir uma grande organização, no entanto você começa a desfrutar de algumas vantagens essenciais do marketing de rede não importa quão pequena ou pouco lucrativa ainda seja no início, pois já possibilita resultados maciços através de uma ação mínima.
No plano original das Vendas Diretas, as empresas recrutavam uma série de revendedores autônomos e lhes remuneravam através de comissões sobre as suas vendas individuais. Conhecido como single-level (uni-nível), este modelo limitava a atuação de muitos distribuidores a um trabalho inseguro e dependente demasiadamente da habilidade individual de vendas. Percebendo estas limitações, um americano chamado Carl Rhenborg decidiu criar um sistema de bonificação diferente, onde o revendedor passaria a ganhar um rendimento adicional sobre todas as vendas efetuadas pelos distribuidores que trouxesse para a companhia. Isto aconteceu na década de quarenta , dando origem a um segundo modelo de remuneração em Vendas Diretas muito mais poderoso: o multi-level (multi-nível).

O MultiLevel Marketing (MLM) ou Marketing Multinível passou por várias evoluções desde então, com aperfeiçoamentos nos sistemas e empresas profissionais trazendo novos conceitos ao mercado. O Marketing Multinível ou Marketing de Rede cresceu principalmente a partir do início dos anos 90 porque apresenta soluções simples para as empresas que procuram oferecer inovação, qualidade e preços nos produtos, excelência nos serviços operacionais e atendimento personalizado aos clientes, ao mesmo que oferece às pessoas uma oportunidade de melhorar o estilo de vida delas com soluções que estão perfeitamente enquadradas dentro deste novo paradigma de mundo globalizado e empresas individuais. Hoje, com um pequeno arquivo pessoal, uma linha telefônica e um micro ligado à Internet, é possível construir e gerenciar um negócio de milhões de dólares.


A partir deste sistema, os distribuidores passaram a vislumbrar uma renda muitas vezes maior do que seria possível obter no porta-a-porta tradicional, e muitos destes distribuidores começaram a ter proventos mais altos que muitos Médicos, Advogados e Engenheiros e alguns destes também conseguiram fortunas adquirindo a tão sonhada independência financeira.
Atualmente, o marketing de rede movimenta mais de 90 bilhões de dólares e possui mais de 35 milhões de pessoas envolvidas ao redor do mundo, crescendo a uma taxa de 9% ao ano.
É cada vez maior a aceitação desta estratégia de vendas diretas. Empresas tradicionais como o CitiBank, Sprint, Sara Lee, Gillete, Colgate Palmolive, Amex, e centenas de outras empresas, estão empregando este sistema para alavancar as vendas de produtos e serviços.

Para os especialistas em vendas, o marketing de rede é um sistema que permite levar produtos da indústria para o consumidor sem passar pelo varejo tradicional. Para os que nele trabalham, o marketing de rede é, acima de tudo, uma oportunidade de ganhar dinheiro, suplementar a renda familiar e realizar sonhos pessoais. Por isso, o marketing de rede atrai pessoas ambiciosas, dotadas de iniciativa própria e dispostas a trabalhar longas horas para alcançar os seus objetivos. Fonte: Richard Poe, Scott DeGarmo (Success Magazine)
(Continua) –
Correspondência com o autor: phydiasb@yahoo.com

29.7.07

À Sombra dos Sonhos Ideais (I)


Uma nova decisão


Existe um poema de Fernando Pessoa, com uma linha que jamais consegui esquecer: "Tenho em mim todos os sonhos do mundo". Depois de 45 anos perseguindo alguns dos meus (sonhos), verifico que trabalhei, trabalhei, mas não consegui juntar alguns milhões de dólares, que era um item bem importante da minha lista – ficar rico, poder comprar alguns imóveis, investir em negócios, etc. Encontro-me, até hoje, fora alguns altos momentâneos, como se ainda estivesse no ponto de partida.


Tive, sim, oportunidades. Muitas. Todas que apareceram eram as melhores daquele momento. E conheço muita gente no mesmo barco que eu, atolado de experiência e tendo encarado diversas profissões, sem a coragem de admitir que a grana está mesmo curta. E que mal chega para pagar as contas do mês, ainda mais sobrar algum para tirar férias. Minha ficha caiu recentemente, quando me encontrei práticamente sem grana para bancar o Summer Camp do meu filho de 11 anos, Fred. E caiu de novo quando, culpado por deixá-lo muitas horas em casa sózinho, retomei o homme office e dei um tempo em minhas viagens ao estúdio da Videoview em North Miami, para que pudesse, algumas vezes, acompanhá-lo ao recretion center, piscina, praia, o que aconteceu muito pouco durante esse verão.


Esses dias OFF me fizeram parar para pensar o que fazer daqui por diante com meu sonho de ganhar algum dinheiro nos Estados Unidos. Sim, porque se continuar fazendo a mesma coisa de sempre, estarei ganhando o mesmo salário de sempre. E ficarei no mesmo e absurdo jogo do gato e rato comigo mesmo. O meu "eu" de empregado de mim mesmo, brigando com meu "eu" patrão.


Muitos de vocês sabem que represento, há muitos anos, os produtos da Herbalife. E que esse tempo todo, mesmo fascinado pelo sistema chamado Marketing de Rede e o salário tentador que uma grande downline pode proporcionar, nunca de verdade me atirei no mercado e no plano financeiro que a companhia prometia. Isso porque sempre trabalhei, paralelamente, em produções de filmes, documentários e comerciais. Essa é a atividade da qual tenho sobrevivido, part-time, equilibrando com meus ganhos na Herbalife.


Recentemente, um distribuidor infeliz e enfezado com seus baixos resultados, acusou o sistema de recrutamento da companhia de ser completamente ilegal e sua carta chegou a milhares de leitores via Internet. Vários de meus amigos pela vida, incluindo a cantora Kenia e o jornalista e feiticeiro Chico Moura, me enviaram uma cópia da carta e me questionaram "E aí, cara, como é que vai ficar o teu negócio com a Herbalife agora?"


Li e reli o email, pensei bastante e cheguei à conclusão que vou, sim, continuar batalhando no marketing de rede. Acredito em todos os erros cometidos pelo distribuidor infeliz e por isso, agora, com os erros dele e com os meus próprios erros, decidi ir mais longe: vou finalmente, à luta da liberdade financeira a qual esse país nos propõe. Mas de uma forma diferente, moderna, eficaz, profissional.


Eu também costumava ver o network marketing como muita gente, para mim não passava de um esquema de pirâmide, destinado a ludibriar incautos e ingênuos. E não quis trabalhar dessa maneira. No Brasil, a pirâmide é altamente praticada, pois o brasileiro é presa fácil para a famosa frase: "afinal, você não gosta de levar vantagem em tudo?" e acaba se dando mal, para a riqueza dos espertos.


Aqui nos Estados Unidos, pelo contrário. Pirâmides são ilegais. Portanto, caso você esteja neste momento, optando por fazer negócios em qualquer que seja a empresa que oferece o sistema de Marketing de Rede, preste atenção no produto, estude bastante o sistema de ganhos financeiros e cuidado na hora de escolher. Recentemente, uma empresa de telefonia brasileira, atuando em Massachusetts, teve que fechar devido a à suas operações no sistema de pirâmide. Em Boston, brasileiros foram prejudicados por alguns espertalhões que os colocaram numa pirâmide financeira e houve perdas individuais de até 12 mil dólares.
Então, mais uma vez o lembrete. Encontrem a companhia. Mas, decidam-se pelo marketing de rede. É o seu futuro esperando agora mesmo por vocês.
(Continua)
Correspondência com o autor: phydiasb@hotmail.com
A seguir:
À sombra dos sonhos ideais (II)
O que é o Marketing de Rede?


12.7.07

Na Flórida, esta semana





Surpresa: Acompanhei a produção fotográfica particular, pessoal e sem nenhum fim promocional da ex-modelo brasileira, Cláudia Saraiva Ford. Digo isso porquê ela é minha amiga há mais de 20 anos, de quando desfilava profissionalmente os sensuais modelos da Bum Bum de Ipanema, na Califórnia. Entretanto, passadas duas décadas, Claudia continua com o mesmo estilo e mesmo corpo das modelos de passarelas. Confiram na foto ao lado, clicada pelo Harry G., fotógrafo californiano!









DESFALQUE $$$: A Flórida tem dessas coisas. Berço dos piratas europeus nos séculos XVI e XVII, continua influenciando atitudes não muito elogiáveis em pessoas de caráter duvidoso. Acho que o mal está numa raiz comportamental, fazendo com que muitos se aproveitem de outros, sendo que esses "outros" se deixam levar numa boa conversa e acabam tendo que pagar o "pato".
Falo do "promissor" empresário brasileiro Antonio Falcão que, caso seja tudo comprovado na justiça, lesou diversos brasileiros floridianos com sua conversa mole, jeito de piratão, sem que ninguém lhe tivesse pedido a "folha corrida", devidamente autenticada e comprovada.
Muitos, infelizmente, fazem negócios assim mesmo: sem checar a veracidade das informações. Com os olhos brilhando em direção ao sucesso financeiro, se deixam levar pelo "papo" e acabam dançando. E o valor total já está na casa dos 2 milhões de dólares. Quantia que pode fazer o "171" se locupletar pelos anos de vida que ainda tem pela frente. Como reaver a grana investida? A lógica fica por conta da lei de Gérson – infelizmente, pois gosto muito do ex-jogador – que diz assim: "Você não gosta de levar vantagem em tudo?". O mote serve para o pseudo-agiota e para os que se deixaram enganar. Já está em todos os sites brasileiros e de posse da opinião pública. Pai, afasta de mim esse cálice! Na foto, o "fugitivo".



Flórida musical brasileira - Sucesso na área é o compositor Antonio Adolfo com o seu Workshop de Música Brasileira. Os seguintes cursos já estão disponíveis e com matrículas abertas: Prática de Conjunto, Violão, Contrabaixo, Percussão, Fraseado Musical Brasileiro, Harmonia, Bateria, Piano e Teclado e outros. Os professores são todos profissionais e com uma bagagem musical autêntica. Informações complementares podem ser obtidas através do telefone (786) 566-1527 ou no site www.antonioadolfo.net














8.3.07

POEMAS DE DONA RAFIZA

ZENAB CHAME BARBOSA, minha mãe, também conhecida como Dona Rafiza, passou a vida toda escrevendo e produzindo. Nasceu em Dores de Macabu, mas bem novinha foi morar em Quissamã. Esteve longa temporada na Serrinha, o que pode ter lhe trazido a inspiração para os seus poemas, peculiar a meninas da roça. Casou-se com Phydias Amaral Barbosa e teve tres filhos. Em Quissamã, nos anos 40 e 50 do Século passado, dedicou-se a promover festas, espetáculos, sempre se envolveu na política local e levou a família para morar em outras cidades, como Campos e Rio de Janeiro. Escreveu inúmeros poemas, poesias, trovas, citações, adaptou texto de outros autores e durante 5 décadas de sua vida, dedicou-se a estudar o mistério dos espíritos e da busca da paz interior, acreditando que havia vida depois da morte. Alguns de seus textos são obras de inspiração espiritual.
Ela desencarnou há 9 anos atrás. Tive vontade de publicar seus textos. Chegou a hora! Acompanhem por esse blog, um pouco de sua trajetória poética. Em cada edição, apresentarei 3 poemas. Escrevam com suas impressões. Valeu. Barbosinha.

TRES FLORES
(para meus tres filhos)
Tres flores muito belas
que Deus me confiou,
LUCIA, o jasmim, uma delas,
ROSANE, uma rosa
PHYDIAS, um amor..
Recebi com carinho,
as flores que Deus me deu
nosso lar é doce ninho,
seus sonhos são os meus...
Quando partir deste mundo
e meu Criador encontrar,
dir-lhe-ei do pesar profundo
minhas flores eu deixar.
Nos campos do universo,
entidades que eu encontrar
como arautos em sucesso
virão á terra aclamar:
abençoadas sementes,
alguém aqui plantou,
em dias tristes ou contentes,
com fé, esperança e amor...

VAGANDO
Um dia saí a vagar
e no cemitério entrei,
fiquei então a pensar
no cemitério, sua lei...
Sepulturas em vários detalhes
confundindo-se todas as cores
dos mundos juntavam-se os males
uniam-se vários amores,
Cemitério, uma só guarida
ricos, pobres no mesmo lugar
na igualdade da vida
nada nos resta, é só perdoar..
Irmão, seja tu rico ou pobre,
leia o evangelho com amor,
faça com que o tempo sobre
e reconheça o teu Senhor..
Ricos, orgulhosos, isto é verdade,
que pensam em fortuna esbanjar,
lembro-te, um convite à caridade
venha comigo vagar...

PLANTADA POR ELE
(escrita após a morte de seu Barbosa, Phydias pai)

Em u´a manhã muito chuvosa
ví nossa primeira orquídea,
Plantada pelo meu Barbosa
meu querido e saudoso Phydias
Beijei-a com muito amor
E chorei de emoção
Agradeci ao criador
aquela flor de nosso coração
Aquela orquídea tão linda
Cheia de vida, tão viçosa
traz-me saudade infinda
do meu querido Barbosa
Em preces ao nosso Deus
Orei com mais fervor
ali com a saudade, um adeus
E para que não surja um malfeitor
(sim, os malfeitores não têm coração)
Arrancam e jogam pelo caminho
Outros pisam com furor
Não, não meu Deus Pai do Céu.
Porque tanta maldade?
Não deixe desaparecer
A flor de nossa saudade

5.3.07

JAMIL CORREIA CHAME (1934-2007)



Sempre admirei Tio Jamil. Eu gostava de suas histórias malucas pelo mundo afora, perdido e encontrado nas inúmeras cidades pelas quais brilhou pelo Brasil. Principalmente, eu me recordo, saudoso, de sua coleção de piadas e anedotas intermináveis. Quando ele estava por perto, sua personalidade exteriotipada e totalmente transparente tomava conta do ambiente e todos sabíamos que lá vinha uma história engraçada. Caricato, esse meu tio serviu de inspiração ao longo de minha vida, levando-me a acreditar que ele era um arquétipo de Pícaro, que passava para uma geração de mais de 100 sobrinhos e sobrinhos-netos (Jamil não teve filhos) uma experiência certamente vivida em outras encarnações. Sabia e declamava, de coração, desde poemas de Castro Alves até piadas do Bocage.
Há dois anos atrás, sofreu uma queda no centro de Rio das Ostras, aonde morava com a irmã, Fátima, e desde então sua vida se transformou. Transtornado e sem acreditar que, como um touro resistente, pudesse estar com alguma "coisa" séria, foi definhando e entregou-se totalmente, vindo a ficar doente. Entrou em coma há quase um mês atrás e desencarnou no último dia 3 de março de 2007 às 22 horas, no Rio de Janeiro. Alguns dias antes de completar 73 anos.
Seu corpo viajou de volta para Quissamã, onde foi enterrado agora de manhã, creio que sem muita pompa e circunstância. Impossibilitado de comparecer, pedi a minhas tias que jogassem uma flor em cima do seu caixão, pedindo a seu espírito, que a essa hora flutua no astral, possa pairar sobre nossas lembranças e, que de vez em quando, nos deixe saber se há comédia no céu. Essa foto traz estampada a sua felicidade quando nos fazia rir com gosto. Bye, tio Jamil.

3.3.07

Novos Crimes do Amor, Capítulo 4 (último)




(Resumo do capítulo anterior)- Zé Alfredo abriu mão do amor que sentia por Marlúcia. Deixou que ela cumprisse suas responsabilidades como amante do dono da loja. O rompimento, para ele, tinha sido horrível. As piadinhas que ouvira na sinuca o fizeram até mesmo pensar em suicídio, pendurando-se numa das árvores mais frondosas da cidade. Seus problemas de depressão e as dificuldades no relacionamento afetivo deixaram que ele criasse os demônios em sua mente de apaixonado traído. E viajou para Massachusetts atrás dela!

Capítulo 4 - Um tiro à queima roupa
No início, Zé Alfredo pegava um trem de Framingham até o centro de Boston e de lá, a linha verde do Metrô, que o deixava em frente ao Shopping Center de Cambridge, em Leshemere, onde foi inaugurado, com pompa e cirscunstância, o lojão da Salgado Sports. Até o consul compareceu. Vieram jornalistas da Flórida, de New York e Connecticut, todos querendo abocanhar anúncios para seus sites e jornalecos. Houve desfile de modas, com lindas jovens mostrando a coleção da Salgado.
Ele ficava de longe, observando todo o movimento. Aproveitava-se do frio antártico da cidade para esconder-se atrás de um sobretudo, uma tôca e um cachecol. Do jeito que estava vestido, ninguém o reconheceria. Via a hora em que sua antiga amada chegava para o trabalho e a hora em que saía. Algumas vezes, chorava baixinho pelo revés que tinha sofrido na vida. E começou a planejar a execução da sua vingança pessoal.
Um dia, numa das viagens entre a South Station e a Union Street, conheceu um casal. E foi convidado para participar de um culto na igreja. Arranjou logo emprego numa padaria, por indicação do casal bondoso. Sentia que sua vida dava uma nova respirada cada vez que ia à Igreja. Sentia-se mais aliviado!
Pouco a pouco, foi se lembrando das ruas da sua infância, e da árvore na qual se viu pendurado uma noite, quando, ao voltar bêbado da sinuca, pensou em se enforcar alí mesmo, para toda a cidade testemunhar a sua ação final.
Em Framingham, enquanto os colegas da casa ficavam na sala assistindo às mesmas novelas que sua ex-amada tanto gostava, ele lia a bíblia no quarto e se envergonhava dos dois fatos. Primeiro, o de pensar em tentar o suicídio. Segundo, como poderia ter pensado em matar aquela linda mulher, que tinha sido sua companheira por quase 5 anos? Recordava-se dos momentos mais íntimos de sua relação com a bela Marlúcia, quando ficavam abraçadinhos até o final da novela e depois iam fazer amor, cada um sonhando com seu artista favorito. E não conseguia mais pensar em vê-la estirada num caixão.
Deixou de frequentar o shopping de Cambridge. Resolveu esquecer aquele assunto de assassinato, passava os dias fazendo pãozinho de queijo e salgadinho. Os meses se passaram. Zé Alfredo era outra pessoa.
Mas, um belo dia, desses em que o destino apronta, mandando um exuzinho safado fazer trabalho que tinha que ter sido feito por um anjo, Arismar e Marlúcia entraram abraçadinhos e muito felizes... aonde? Na padaria onde Zé Alfredo trabalhava. Foram fazer compras para uma festinha particular. Ele ouviu aquela voz familiar, engoliu em seco. Parou de enrolar salgadinho. No mesmo instante, subiu aquele ódio contido, que vinha segurando por meses. Saiu pela porta traseira do estabelecimento e foi vomitar ao lado dos contêineres de lixo no beco gelado.
Resolveu, finalmente, dar a volta por cima. Foi até aquela rua que o Alex tinha indicado. Encontrou com o senhor negro, de barbas, que lhe vendeu um revólver baratinho. E três balas. Explicou como o negócio funcionava. Ele colocou o três oitão por debaixo do sobretudo e saiu, aliviado, pelas ruas de East Boston. Pegou a linha vermelha do metrô, trocou para a linha verde em Government Center. E, com toda a força que conseguiu reunir, dirigiu-se a passos largos para o Shopping da Leshemere. Entrou decidido. Fez uma ligação telefônica do aparelho público que viu no segundo andar.
No dia seguinte, foi assim a manchete do Brazilian Times, um periódico de Boston:
"BRASILEIRO ASSASSINADO NO SHOPPING!"
Um advogado americano e seu intérprete chegaram na delegacia.
"Eu telefonei para a loja. Insisti muito e ela disse que ia me atender. Ficou aborrecida, mas acabou cedendo. Sentamos no café Starbucks. Falou que não gostava mais de mim, não imaginou nem por um segundo que eu pudesse estar vivendo na Nova Inglaterra. Pior, ela não me olhava no rosto. Eu não conseguia mais pensar em viver sem ela. Tirei minha arma do sobretudo para me matar. Foi quando chegou o amante. Ele viu, pensou que eu ia atirar nela. Então, num ato de desespero, ele se jogou por cima de mim para impedir. Foi quando a arma disparou, acidentalmente. Matei Arismar sem querer! Logo veio toda a segurança do shopping, a polícia chegou em menos de 1 minuto. Fui algemado. Sem entender nada... Doutor, tem alguma árvore frondosa aqui por perto?"
FIM
Para comunicarem-se com o autor, escrevam para phydiasb@yahoo.com

13.2.07

Um serrote bem afiado! (Capítulo 3)

(Recapitulação do capítulo anterior)
Zé Alfredo descobre que está sendo enganado por sua namorada, Marlucia, que pretende embarcar para Massachusetts. E jura vingança!

NOVOS CRIMES DO AMOR, Capítulo 3

Marlucia aprontou-se para a viagem sem imaginar as intenções do rapaz. Ela estava se preparando para conquistar o Mundo. Tinha decidido abandonar Zé Alfredo e já vivia em outro planeta. Ele, procurando uma maneira de seguí-la para se vingar.
Com o visto de trabalho carimbado no passaporte, a deliciosa representante do belo mundo feminino mineiro se sentiu extremamente envaidecida. Pelo emprego, pelas noites de amor com Arismar e pela possibilidade jamais imaginada, de poder conhecer a Newberry Street e o Boston Commons. Trabalhando na filial da Salgado Sports.
Chegou o grande dia! Depois de muito abraço, beijinho e "boa sorte querida", Marlúcia foi apanhada em casa por um táxi com placa de BH. Algumas amigas que a viram sair de casa, afirmaram que ela chorava muito. Algumas, achavam que é porque estava feliz. Outras, por estar triste. De uma forma ou de outra, chorava. Embarcou num avião da American Airlines em direção ao seu novo futuro
Quatro dias depois, Zé Alfredo recebeu essa carta:
"- Meu querido e inesquecível Zezinho. Eu pensei que o amava, mas descobrí que estava errada. Fui embora. Vou morar em outro país. Qualquer dia desses, mando um cartão postal. Sabe que no início eu até gostava? Lucinha."
Como o rapaz já sabia das intenções mundanas da antiga namorada, não se abalou muito. Mordeu os lábios e molhou a garganta com mais um gole da cachaça com cocacola que tomava todos os dias, pontualmente às 6 da tarde. Entrou na sinuca e encontrou de novo com o Alex. "-Está tudo arrumado. Você entrega a primeira parcela de 2 mil dólares agora e o resto só depois que chegar em Framingham".
Alex já tinha estado em Boston muitas vezes, mas sua especialidade como importador de mão de obra brasileira via México, foi logo descoberta pelas autoridades americanas e brasileiras. Depois da deportação e dos primeiros dias amargurando a dureza, um "coyote" amigo revelou a nova rota pelas Bahamas. A partir de então, Alex ficou conhecido em Ipatinga como o "rei do Caribe". Voltou a usar o seu boné verde do Boston Celtics, que era a indicação que as rotas de emigração estavam de novo abertas.
Zé Alfredo pensou em colocar um serrote bem afiado na sua bagagem. Mas era uma viagem entre Belo Horizonte e Boston. Desistiu. Ia dar muito trabalho para esconder da segurança. Teve uma aula completa de viagens dessa natureza com o amigo. Alguns dias depois, sem que ninguém da família soubesse, disse em casa que "ia alí de repente" e pegou o ônibus para São Paulo. Esperou muitas horas no aeroporto de Guarulhos, até que chegou um rapazinho com uma passagem pela Cubana de Aviación. Entrou no Tupolev já sentindo o cheirinho de rum. Em Havana, foi levado para um pequeno galpão, aonde recebeu o visto para as Bahamas e entrou num vôo para Freeport. De lá, outro vôo para Nassau. Chegou de barco numa das praias da Flórida. Mas ainda tinha muito chão pela frente. Com as indicações recebidas, chegou na cidadezinha costeira de Pompano Beach. Encontrou-se com o primo do Alex, Dejalmir, que logo providenciou a van até Connecticut. De lá, pegou o ônibus até Framingham.

7.2.07

Quem será a próxima vítima?


Novos Crimes de Amor ( Capítulo 2)

Introdução:

A violência doméstica está em pauta na comunidade brasileira residente nos Estados Unidos. Depois do assassinato de Carla e Caíque Souza, brutalmente realizado pelo seu marido, Jeremias Bins, procura-se uma resposta para a pergunta: O que poderia ter sido feito para evitar a tragédia?
Um popular programa brasileiro de rádio em Massachusetts, conduzido pela apresentadora Sonia Alvarino, foi bombardeado com ligações de mulheres brasileiras de Framingham e Milford que reclamavam do relacionamento com seus maridos e preocupadas, afirmaram: Eu posso ser a próxima vítima. Uma dessas mulheres visitou a estação de rádio para pedir ajuda, porque seu marido teria dito que se ela comentar sobre os problemas do casal, ou se chamar a polícia, ele vai matá-la.
Sonia Alvarino disse que o crime deu coragem a muita gente para falar sobre o assunto. Entra em cena a polícia, a igreja local dos Mórmons, que incomodava o assassino, e aparece também a ONG Vozes Contra a Violência (Voices Against Violence).
Casos de estrupo, agressão física, maus-tratos são relatados diàriamente por mulheres brasileiras e hispanas. Muitas ainda se calam, embora a polícia conte com uma unidade específica para lidar de casos de violência doméstica.
Baseando-se nesse fato real, Phydias Barbosa, jornalista brasileiro radicado na Flórida, escreveu o folhetim Novos Crimes de Amor, que está sendo publicado em capítulos pelo Rebate Online. Conta a história ficcional de Marlucia e Zé Alfredo. Ela resolve ir morar em Boston, deixando-o em Minas. Zé Alfredo descobre que Marlucia o trai com o dono da empresa onde ela trabalha. Resolve largar tudo para trás, faz uma viagem ilegal e chega em Boston a fim de cometer uma loucura. Entretanto, as páginas da vida são às vezes escritas por linhas tortas.
Depois de arrumar muita confusão na vida profissional da moça, o ex-namorado prepara o cenário ideal para realizar a sua vingança. E então, só aí saberemos...quem é a próxima vítima.
Com esse trabalho, o autor espera deixar aberto o caminho para que todas as mulheres, esposas ou não, jovens filhos e filhas que se sintam violentados dentro de suas próprias casas, possam reagir em tempo e procurar os órgãos competentes para cuidar de seus casos. Um passo à frente pode salvar a sua vida.


Traição em Ipatinga
Marlucia, namorada de Alfredo, finalmente consegue um emprego na loja de esportes de um ex-jogador de futebol famoso. No emprego, precisa trabalhar de shortinho e camiseta apertadinha para atrair os clientes. Seu namorado, Zé Alfredo, a princípio não se opôs ao emprego.
De minhoca do brejo a princesa da Salgado não demorou muito. No primeiro mês na loja, participou de uma reunião e opinou sobre a cor do uniforme das meninas. Arismar, que não era de perder tempo, aproveitou que Marlucia tinha trabalhado até tarde, convidou-a para jantar. Deixou-a bem tonta com o vinho barato que mandou servir e ao invés de dirigir de volta para a casa da moça, levou-a ao motel mais luxuoso da região. A princípio, Marlucia não entendeu nada e ficou bem chateada por se encontrar dentro de uma garagem de motel. Arismar, entretanto, com a lábia de experiente profissional, argumentou que se ela passasse a noite com ele, teria direito ao visto de trabalho para os Estados Unidos, passagem e quarto para morar na cidade de Somerville.
Marlucia estava tontinha. Olhou sério para a cara de Arismar. Pensou em Zé Alfredo. Riu. Relutou muito. Mas ficou pensando: "volto para casa, para a mesma coisa de sempre, ou aceito uma proposta indecorosa como essa e dou adeus a Ipatinga? E se ele estiver me enganando? Me usa e depois joga fora..." Não pode continuar pensando. Ele a puxou para si e começou a beijá-la. No pescoço, em beijos curtos e sentidos, até que encontrou sua boca carnuda e alí ficou, saboreando e deixando saborear aquela gostosa sensação de prazer. Marlucia não esboçou reação. Estava nos braços de Arismar Salgado. Subiu para o quarto do Motel.
Fizeram amor até ao amanhecer. Ela logo se deu conta que a partir daí a sua vida mudaria para sempre. E sonhava: "Puxa, vou pros States com visto da companhia."
Tinha que dar as contas do namorado, o que não seria muito complicado, devido aos ultimos anos xoxos de relacionamento. Ele não estava nem aí. Mas, por onde começar? Como terminar o namoro? Resolveu escrever uma carta, que só seria entregue ao rapaz quando ela já estivesse em Belo Horizonte, pronta para tomar o avião para Nova York.
"Escrevo, viajo e quando ele ler eu já estarei longe", comentou com a tia e com a prima.
Muita gente não se dá conta de que a ambição e a cobiça podem levar qualquer um a realizar atos de loucura. Assim como o ciúme. E o ciúme com sentimento de ser traído, de ter se transformado num corno, pode ser o pior dos pecados capitais, porquê leva a comportamentos mais do que extremos.
Foi o que sentiu Alfredo quando começou a desconfiar do que estava acontecendo a seu redor. Passou a fingir que dormia durante a novela, mas ficava escutando Marlúcia conversar com a prima e com a tia sobre o que levar na viagem, "quando é que você escreve a carta para ele", etc.
Aquele ambiente de intriga e confabulação fez Zé Alfredo reagir. Sentia que estava sendo traído, mas não tinha provas ainda para acusar a namorada. Ficou com a pulga atrás da orelha! E pensou num plano diabólico para se vingar de Marlucia.
Deu bastante corda para que ela corresse atrás de todos os detalhes da viagem e fingia que não sabia de nada. Pelo seu lado, sabendo que jamais conseguiria um visto para os Estados Unidos, foi procurar seu amigo Alex. "-Alex, preciso duas informações. Como chego em Boston atualmente, que está tudo trancado pelo México?" -"Tem uma rota muito boa agora, por Cuba e pelas Bahamas. Quer encarar?". "-Quanto?" - "-Dez mil". "-Topo".
Finalmente, o ingênuo do interior resolveu reagir. Mas jamais se vingaria da linda Marlucia na mesma cidade. Mesmo assim, jurou fazer picadinho dela e de Arismar Salgado assim que chegasse em Massachusetts.
FIM: do segundo capítulo

Não perca, NOVOS CRIMES DE AMOR, de Phydias Barbosa.
Terceiro Capítulo: Um serrote bem afiado, será apresentado na próxima semana. Exclusivamente no Rebate Online. Para comunicarem-se com o autor, escrevam para: phydiasb@yahoo.com
Nota: Essa é uma história de ficção, baseada em fatos reais. Os nomes dos personagens são fictícios e pertencem somente à imaginação do autor. O Rebate não se responsabiliza pelo texto. Semelhanças são meras coincidências.



28.1.07

Novos Crimes do Amor, Capítulo 1

Uma loba que desperta

Marlucia sentia-se mal tratada pelo Alfredo. Já namoravam há 5 anos, mas a mesmice a incomodava há uns 3. Detestava coisa morna como essa. Não havia domingo que ele não tomasse um porre. E porres com ressacas que duravam umas 48 horas. Ela, criada na igreja, não admitia bebedeira. Talvez por trauma, pois sempre se lembrava do tio Ditto, que tomava porre por qualquer motivo. Ele, filho de pais separados, arranjava uma desculpa para se embebedar com os amigos. E o pior, é que toda vez que ia assistir a novela das 8 ao lado dela, dormia no início do primeiro capítulo e só acordava depois que ela jogava um copo dágua fria em seu rosto. Ela queria mais envolvimento amoroso, mas Alfredo parecia nao colaborar muito para isso. Era sexo só e pronto.

Tinham os mesmos amigos, os mesmos conhecidos, família morando perto uma da outra. Por isso, Marlucia foi se acomodando com a situação. Deixava prá lá, pensava que depois que casasse ia continuar sofrendo com a ausência do namorado e já se entregara a esse clima de derrota. Até que ouviu dizer que Arismar Salgado, famoso ex-jogador de futebol local e do Atlético Mineiro, ex-treinador físico do time da Votorantim e atual empresário do futebol, ia abrir uma loja na cidade e estava recrutando vendedoras jovens para fazerem parte da equipe da empresa. Ela estava mesmo precisando de um emprego novo.

Salgado Sports ia muito bem no mercado. Já tinha 5 lojas, outdoors espalhados pelo estado, anúncios e vinhetas de rádio patrocinando o esporte da região e criativos anúncios nos jornais. Chegado o dia da entrevista, Marlucia colocou sua melhor roupa e foi para a fila. As moças que se apresentaram na recepção ficaram muito entusiasmadas quando souberam que o Arismar Salgado, em pessoa, faria a entrevista inicial. O burburinho e o bochicho parecia o mesmo de um desfile de modas no Fashion Rio, São Paulo Expo, essas coisas. Todas se sentindo as modelos para encantarem o novo patrão. Marlucia não apresentava, entretando, a mesma reação.

Ela estava bem arrumada, mas seu coração murchou no impacto da chegada naquela recepção cheia de mulheres de diferentes tipos e idades, algumas jovenzinhas e bem atraentes, fazendo com que ela achasse logo que aquele páreo não era para ela correr.
Ficou num canto, esperando ser chamada. Distraída estava, distraída ficou, bateu o cansaço e ela foi apagando, apagando e dormiu, recostada na poltrona confortável da sala de espera, enquanto as outras peruas se esganiçavam pelos corredores. De repente, ouviu ao longe uma voz. Foi abrindo os olhos aos poucos e viu que alí já não havia mais ninguém. Algumas horas tinham se passado. Só um rapazinho com uma prancheta e um walkie talkie na mão. Ele falou para alguém que havia ainda uma última moça a ser entrevistada. Perguntou seu nome e pediu que entrasse pela enorme porta de vidro à sua frente. Para onde ela foi, caminhando devagar. Passou por um saguão, entrou na primeira porta à direita e viu, sentado numa confortável poltrona de couro, o Arismar. Uma emoção para ela. Ele a olhou bem fundo nos olhos, mirou nas suas coxas carnudas e disse, com uma voz de barítono que a todas encantava:
- "Tire a roupa!"
Ela perdeu a fala. Aquela frase soou como um tiro de canhão. Mesmo assim, pouco a pouco e devagarinho, foi tirando peça por peça até ficar de calcinha e sutiã, mostrando um belo corpo, elogiado por Arismar.
Arismar ligou pelo interno. "Dona Carmen. Dona Carmen. Não estou entendendo o que é isso. A moça não foi brifada?". Dona Carmen apareceu com uma lista na mão. "Como é seu nome mesmo?", perguntou a uma perplexa Marlucia, que não sabia se respondia ou se vestia de novo as roupas que havia espalhado pelo chão.
-"Marlucia Godoy".

Dona Carmen então, confirmou: a moça não sabia dos detalhes porque não tinha participado das apresentações anteriores. Na verdade, o briefing informava que ela teria que ir vestida com shortinho e bustiê para o teste final. O susto virou alegria para Marlucia.
Conseguiu o emprego. Ela estava contratada para ser uma das vendedoras da loja. Chegou em casa cedo, mas não comentou com ninguém. Zé Alfredo estava jantando um feijãozinho novo que tia Arminda tinha preparado.
Foram se sentar em frente à TV. Só então ele notou que sua namorada exalava um perfume diferente.
-"Zezé me emprestou. Cheiro gostoso, né?"
-"Emprestou pra que?"
- "É que eu fui fazer um teste para um emprego novo e... passei".
-" E tinha que ir assim perfumada?"

Marlucia gostou de saber daquela pontinha de ciúme que finalmente conseguiu despertar em Alfredo. "Amor, no emprego novo eu tenho que trabalhar de shortinho e camiseta", disse. A reação do namorado foi de displicência, deu de ombros e mudou de canal.
Dois dias depois, ela se apresentou no trabalho e logo foi chamado para uma conferência com o diretor.
"-Dona Marlucia, prazer. Meu nome é Arismar Salgado".
"-Eu já conheço o senhor de muito tempo. Papai acompanhava todos os jogos do Atlético e chegou a ir pro Rio numa final do Campeonato".
"-Dona Marlucia, a senhora fala inglês?"
- "Estudei um pouquinho no segundo grau e fiz até o nível 3 do CCAA".
"-Isso é muito bom, porque em 3 meses vamos abrir uma filial em Somerville...a senhora sabe onde fica? "
"-Na Inglaterra?"
-"Quase que a senhora acerta, mas fica mesmo em Boston!"
-"Ahn, tenho tres primas morando lá. Me disseram que é uma beleza!"
"-A senhora estaria interessada em trabalhar em Boston?"


(FIM - do primeiro capítulo. Acompanhe o FOLHETIM Novos Crimes de Amor)

17.1.07

Metrópolis se faz presente!





Coconut Creek, 16 de Janeiro de 2007

Milbs tem cobrado meu blog, no qual não apareço desde 31 de Dezembro de 2006. Mas é que o ano prá mim ainda não começou. Sinto-em em refação, refazenda ou refazendo lei lá o que perdido na primeira década deste século XXI. Tentando me achar.
Parecia-me que jamais o veria. Quando era pequeno, o Século XXI aparecia em filmes de Flash Gordon, Dr. Silvana e Capitão Marvel, como também nos incríveis Metrópolis, de Fritz Lang e Fahreneit 451, este inspirado na ficção de Ray Bradbury. Mais tarde, o que mais me impressionou foi 2001, Uma Odisséia no Espaço. Sem esquecer do frenesi e da música de Blade Runner.
Acho que assistí Metrópolis pela primeira vez nos anos 50 em algum cinema poeira de Campos dos Goyatacazes e mais tarde, nas sessões intelectuais da Cinemateca do MAM, no Rio. No filme, o ano é o de 2026. Esse ano parecia muito longe para a minha imaginação da época e agora vejo que só faltam meros 19 anos para chegarmos lá. Digo chegarmos, se eu tiver a sorte que venho tendo e sobreviver a mais alguns terremotos, tsunamis e furacões, permanecer saudável, porque convenhamos, terei, então, 79 anos de idade.

Bateu o zunido do pensamento positivo. Nos primeiros 15 dias do ano, nesse 2007 dos meus Sessenta, resolví que teria que sair de novo da concha e por isso resolvi dar uma volta pelo Norte, vivenciar o frio gelado de New Hampshire e comer um delicioso jantar no North Side de Boston. Agora, de volta em meu bunker do Brejo do Coqueiro, começo a clarear o pensamento e me dedicar a preparar o ano, finalmente. Ano do Porco de Fogo. Sugiro que pesquisem a delícia que os chineses predizem para 2007.
Preciso me preparar psicológicamente para finalmente dar uma crescida. Como, não sei ainda. Mas logo terei a solução. E vocês serão os primeiros a saber.